LUNARIS
EMILIE SUGAI
[SP. BRASIL]
- Espetáculo
Categorias
Espetáculo
Data
10/NOV
Hora
20H30
Local
TEATRO IPANEMA, Rua Prudente de Morais, 824 - Ipanema
Ingresso
R$ 30/15
Criação e interpretação: Emilie Sugai
Direção: Joel Pizzini
Assistência de direção: Gianni Toyota
Espaço cênico e figurinos: Telumi Hellen
Iluminação: André Boll
Colaboração na trilha sonora: Michelle Agnes e participação de Célio Barros
Inspirado na poesia zen-budista de Matsuó Bashô (1644–1694), o espetáculo cria uma interface de comunicação artística entre a linguagem do corpo e a imagem da lua, com seus mitos, suas fases e sombras que tanto interfere, inspira e ressoa nas sociedades e culturas humanas. Um ensaio poético narrado entre luzes e sombras onde um guerreiro, um pescador e uma anciã são recriados pela intérprete, vagando em torno de um lago, contemplando a lua. A noção de transitoriedade da existência, a natureza integrada à vida do ser humano e o louvor à sombra são os eixos narrativos que ligam o mundo ancestral ao contemporâneo, criando um diálogo cujo idioma é o gesto que recria culturas distintas, que aproxima o oriental do ocidental e todos os semitons entre eles.
Emilie Sugai – coreógrafa e dançarina butô, desenvolveu uma linguagem própria e singular, em criações solos e em grupos, coreografias que traduzem suas inquietações artísticas e de vida, geradas pelas influências recebidas de seu mestre Takao Kusuno, introdutor do butô no Brasil (1977), das pesquisas relacionadas às memórias do corpo” e “ancestralidade” e de colaborações com artistas da dança, teatro e cinema. Com a Cia. Tamanduá de Dança Teatro fundada em 1995 sob direção de Takao Kusuno e Felicia Ogawa participou de diversos festivais internacionais de teatro (Alemanha, Cuba, Japão, Brasil) com os espetáculos “O Olho do Tamanduá” (Troféu Mambembe de Dança/1995) e “Quimera o anjo vai voando”, a última obra de Kusuno. Criou os espetáculos “Tabi”, “Totem”, “Intimidade das Imagens”, “Hagoromo o manto de plumas” e “Lunaris – o mundo que passa”. http://emiliesugai.com.br
Imagens que me ocorrem em Lunaris: ancestralidade, passagem do tempo, transformações. Como a lua, sempre diversa, sempre outra, sempre mutável a cada instante. Um caminho circular espiralado, a dança expressa (ou quer expressar) a própria vida!
Emilie Sugai