ESPAÇO ABERTO

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Espaço Aberto

Data

10 - 12/NOV

Hora

15H - 17H

Local

CASA DE CULTURA LAURA ALVIM-VARANDA

Ingresso

ENTRADA FRANCA

O Espaço Aberto é um tempo reservado para curtas apresentações de trabalho, work in progress e intercâmbio entre artistas.

@s participantes das oficinas e artistas interessad@s  são convidad@s a compartilhar seu trabalho no contexto de um festival que cultiva a troca de experiências.

O Espaço Aberto recebe propostas (até 15 min) de artistas que tenham o desejo de compartilhar seus processos de trabalho. E oferece condições técnicas básicas: luz geral, som e palco de 5×3 m.

PROGRAMAÇÃO

10/NOV

15h DEBORA DE ALMEIDA

Vó Zuleika

É uma performance que trata da memória a partir da nossa relação com as nossas avós. A partir das memórias de uma mulher sobre a sua avó quando ainda era menina, a atriz pretende acessar as memórias dos espectadores e espectadoras sobre as suas avós em um momento de troca entre artista e público, construindo assim, a cena em conjunto com a plateia. O material utilizado, além do texto são as memórias dos ouvintes. O trabalho faz parte da pesquisa da atriz sobre a relação plateia e intérprete no que ela chama de estética do encontro, momento em que ambos constroem a cena a partir de uma relação baseada na proximidade entre artista e público.

15h20 RAFAELA AZEVEDO

Palhaça Fran

Fragmento do Espetáculo Fran World Tour, solo da palhaça Fran, dirigido por Natascha Falcão.

15h40  RUTH MEZECK

Não posso fazer mais nada. Dizer mais nada. Mas preciso dizer mais.

Performance criada a partir da apropriação da personagem Winnie de “DIAS FELIZES de S. Beckett. Esse trabalho foi pensado para ser uma conversa com o público, do ponto de vista da personagem Winnie, e, apresentada enquanto uma conversa, as luzes da platéia não se apagam. Um sistema de representação que coloca o espectador num espaço de troca, e poderá ser apresentada em qualquer espaço dentro ou fora do palco convencional – preferencialmente, com cadeiras dispostas em circulo, formando uma roda de conversa. Esta concepção permite ainda, a sua apresentação em uma sala, escadaria, cozinha, quarto, janela, ou em qualquer outro espaço que possa ser inventado, ressignificado ou reinventado para essa proposta artística. Estreiou em dezembro/2016 no Oi Futuro Flamengo. Atuação, direção e criação Ruth Mezeck (d´après oficina de três meses “Apropriação a partir de tudo” com Adriano Guimarães Coletivo Irmãos Guimarães.

16h BITIZ AFFLALO

Perguntas para pensar e viver

As transformações têm sido intensas. Às vezes fica difícil entender, raciocinar. O mundo se tornou líquido, perdemos a solidez das certezas dos séculos anteriores. São mudanças radicais e rápidas. Nenhum especialista domina o saber total. O caminho se faz ao caminhar. Assim se pode viver. As fronteiras dos saberes estão se diluindo e que o pensamento não é mais linear, mas funciona como uma rede, que tende para várias direções dependendo dos atores, dos novos saberes, dos fluxos das ideias, do que acontece e, muitas vezes, dos acasos. E que é recursiva, ou seja, atua sobre seu próprio caminho ou direção. Passamos de um tempo em que se observava isto versus aquilo, se decidia e seguia em frente; para outro de possibilidades múltiplas. As respostas anteriores já não funcionam, embora, as radicalidades aflorem, como aquela melhora súbita do moribundo antes da morte. Mas como pensar? Tudo que podemos é nos perguntar e tentar fazer o caminho.

16h20 CLAUDIA MELE  

Harappa

É uma performance interativa onde a atriz-bailarina Claudia Mele atravessa três estados diferenciados de consciência: quando dança, quando resgata memórias ancestrais e quando reflete sobre uma cultura milenar matriarcal. São apresentados ao público três códigos que acionam estes estados através de músicas ou silêncio. Cada um destes três códigos, que podem ser mudados a qualquer instante por qualquer espectador, determinam a ação da atriz. Desta forma, o público é responsável pela dinâmica da apresentação. Harappa, foi uma grande cidade da Civilização do Vale do Indo, onde se localiza hoje a fronteira entre Índia e Paquistão. Pesquisadores afirmam se tratar de uma civilização matriarcal onde a comunicação com as Deusas se dava através de práticas sexuais. A performance, que faz parte da pesquisa de doutorado da artista, busca resgatar esta cultura através do olhar da mulher contemporânea.

11/NOV

15h LAURA MOLLICA

Dançando Memórias

Nossas histórias e memórias, muitas vezes esquecidas e bloqueadas, ficam aprisionadas nos corpos endurecidos. Ao dançar, nos colocamos em movimento, e nessa hora, damos a oportunidade de transmutar, ressignificar essas emoções, e fazê-las fluir nos desenhos e intensidades do movimento. A partir de uma pesquisa dos Sistema de Chakras entendemos as ligações das partes do corpo a determinadas emoções. O medo e a necessidade de sobrevivência associados aos pés e pernas, a sexualidade e a culpa relacionadas à bacia, a autoestima e raiva convergindo para o abdômen, e o amor e mágoa, localizados na cintura escapular e externo.

Na performance “Dançando Memórias” cada um dos quatro artistas contará uma história pessoal de maneira improvisada, dançando com a liderança de uma parte do corpo. As histórias serão escolhidas previamente pelo público. Somos um grupo de pesquisa formado por atores e bailarinos e esta é uma pequena mostra da nossa investigação sobre os chakras e corpos no espaço.

15h20 JAQUELINE CALAZANS

Por Nós

A performance “Por Nós” surge a partir da vontade da performer e atriz Jaqueline Calazans de criar algo que ajudasse a reforçar a discussão sobre o  empoderamento feminino e sobre o  espaço da mulher negra na sociedade. A vontade começou a tomar corpo após a participação da performer em algumas rodas de conversa sobre o assunto e também após participar de uma passeata na Av. Presidente Vargas no Rio de Janeiro a favor das mulheres. Por nós fala sobre o empoderamento, o corpo e a sororidade feminina. A ação dura 15minutos e consiste na performer cortar uma espécie de releitura de burca, após o tecido todo cortado a performer levanta e abraça todas as mulheres presente no local ao fim dos abraços volta ao banco diz uma poesia e assim finaliza a ação.

15h40 BIANCA NASCIMENTO LOPEZ

Cena Fragmentada

Cena retirada e fragmentada da peça PELA ESTRADA AFORA e dirigida por Thierry Tremouroux e Raquel Karro. Baseada nos monólogos de Sandrine Roche, uma escritora francesa e no livre Mulheres que Correm Feito Lobos. A performance fala sobre a figura do lobo, o selvagem e o envelhecer onde uso o meu trabalho com a máscara.

16h ANDREA CAPELLOVITCH

Vovô e o Santo Inquérito

Cena na qual a atriz dialoga com os espectadores sobre questões da cena quanto em relação à abordagem do tema “Vovô e o Santo Inquérito”

16h20 VIRGÍNIA MARIA

Animália show e Plano B

Leitura de trechos dos espetáculos “Animália show” e “Plano B”

12 /NOV

16h GLAUCIA ALMEIDA

Canções

Apresentação de um pequeno repertório com suas novas canções autorais.

16h20 BERENICE XAVIER

Leitura Lúdica de Cartas a Spinoza

Performance Leitura Lúdica de Cartas a Spinoza. Ação ilustrativa de suas leituras solitárias ou grupais dentro ou fora do ambiente do hospício, do livro seminal.

16h40 CRISTINA MORAIS

Vó Chica

Velha especialista em rezas e conselhos – conta a história “O Homem sem Sorte”, que fala da importância da ação humana aliada à ação divina para que o milagre da vida e da felicidade aconteça.

17h MARA FRAGELLA

Dolce & Banana

Apresentação cômica de um desfile de moda, utilizando as brincadeiras do palhaço. A palhaça Vandala, representante comercial da nova marca, mostra para o público a coleção de moda, de uma forma séria e solene que contrasta com o ridículo das peças, todas de papel. Ela chama os voluntários do público para experimentarem as peças e para desfilarem, mostrando o “verdadeiro” jeito de desfilar. Trata-se de uma crítica irônica ao poder da ditadura da moda.

17h15 MATHEUS DOS SANTOS

Coletivo Colapso em Canções da Linn da Quebrada

Com o Coletivo Colapso trago canções da Linn da Quebrada, que é uma mulher trans que nas suas canções traz a realidade de quem sofre ataques e negações a todo tempo, falando da “bixa esquisita”, numa das canções, da bixa mal tratada, da mulher que é vista como uma aberração, que tem que ralar muito para sobreviver.